Autoras

Confira abaixo uma linha do tempo explicativa que abrange as autoras contempladas neste site inseridas em seu tempo histórico, baseado em seu ano de nascimento!

1711

Teresa Margarida da Silva e Orta

Teresa Margarida da Silva e Orta nasceu em São Paulo, 1711 e faleceu em 24 de outubro de 1793. É considerada a primeira mulher romancista em língua portuguesa. Publicou inicialmente sob o pseudônimo de Dorotéia Engrassia Tavareda Dalmira, um anagrama perfeito de seu nome. Foi dama das Cortes de D. João V e D. José I e fluente em português, francês e italiano. Mesmo acusada de mentir ao rei e ser mantida em cativeiro, durante 7 anos, no Mosteiro de Ferreira de Aves, em 1777 sai em liberdade, no mesmo ano publica sua obra prima literária, Aventuras de Diófanes.


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1850

Adelina Lopes Vieira

Adelina Amélia Lopes Vieira nasceu em Lisboa, em 20 de setembro de 1850 e morreu no Rio de Janeiro, em 1922 (?). Seus pais vieram para o Brasil quando ela tinha um pouco mais de um ano. Foi escritora, contista, professora e teatróloga, ficou conhecida no Brasil como autora de contos para crianças. Escreveu peças de teatro, sonetos, foi tradutora e colaborou na imprensa no jornal "O Tempo", escrevendo sobre política, e na revista "A Mensageira".


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1852

Carmen Dolores (Emília Moncorvo Bandeira de Melo)

Escritora realista carioca mais bem paga do periódico "O País" nasceu em 11 de março de 1852 e faleceu em 16 de agosto de 1910 e lutou pelo direito de divórcio, não sujeitando-se aos valores e comportamento que a sociedade impunha às mulheres.


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1856

Narcisa Amália

Narcisa Amália de Campos nasceu em 3 de abril de 1856 no Rio de Janeiro e faleceu em 24 de junho de 1924. Foi poetisa, escritora e a primeira jornalista profissional brasileira. Ela lutou contra a opressão da mulher e o regime escravista em uma época com forte mentalidade escravocrata e fortemente patriarcal. Integrou a Academia Paulista de Letras e escrevia de versos a textos progressistas. Após a publicação de seu primeiro livro, D. Pedro II quis conhecê-la pessoalmente e Machado de Assis ainda a elogiou na imprensa.


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1860

Amelia de Freitas Bevilaqua

Amélia de Freitas Beviláqua nasceu em 7 de agosto de 1860 no Piauí e faleceu em 17 de novembro de 1946. Foi considerada como uma mulher de vanguarda, liderando o periódico O Lyrio, influenciando a criação do Jornal Borboleta em Teresina-PI. Ousou muito mais, ao ser a primeira mulher a se candidatar à Academia Brasileira de Letras, em 1930. Na década de 1920, Amélia Beviláqua já era um nome reconhecido por críticos como Sílvio Romero e Araripe Júnior, tendo várias obras publicadas pela Bernard de Fréres, importante editora da época. Sua projeção literária notavelmente inspirou outras mulheres, especialmente as que viviam no Piauí, a publicar seus escritos. Nesse contexto, ocorre a superação do período lacunoso da escrita feminina piauiense que se seguiu após o fim do primeiro jornal de redação exclusivamente feminina do Piauí, Borboleta (1904-1906); e da revista Alvorada (1909-1912), onde Maria Amélia Rubim era uma das colaboradoras.


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1862

Júlia Lopes de Almeida

Júlia Lopes de Almeida foi uma escritora abolicionista carioca, defensora da educação feminina, que nasceu em 24 de Setembro de 1862 e morreu em 30 de Maio de 1934. Foi autora de diversas obras, e uma das primeiras mulheres brasileiras a receber aclamação por suas obras, e foi uma das idealizadoras da Academia Brasileira de Letras. Foi mãe fundadora da nova escola brasileira de declamação, Margarida Lopes de Almeida.


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1867

Presciliana Duarte de Almeida

Presciliana de Almeida nasceu em Minas Gerais em 6 de junho de 1867, e morreu em 13 de junho de 1944. Escreveu muitos livros de poesias e prosas além de colaborar em diversos jornais e revistas, sendo a fundadora da revista "A Mensageira". Foi a primeira mulher a integrar o grupo de letrados da Academia Paulista de Letras. A Academia foi fundada em 27 de novembro de 1909, ocupou a cadeira nº8 e escolheu como patrona sua bisavó, a poetisa Bárbara Heliodora.


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1871

Francisca Júlia da Silva

Francisca Julia César da Silva Münster nasceu em 31 de agosto de 1871 e faleceu em 1 de novembro de 1920. Foi uma poetisa brasileira paulista que, apesar de resistências, teve boa recepção da crítica, e foi consagrada como membro do Comitê Central Brasileiro da Societá Internazionale Elleno-Latina. Colaborou no Correio Paulistano e no Diário Popular, que lhe abriu as portas para trabalhar em O Álbum, de Artur Azevedo, e A Semana, de Valentim Magalhães, no Rio de Janeiro.


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1876

Auta de Souza

Auta de Souza nasceu 12 de setembro de 1876 no Rio Grande do Norte e faleceu em 7 de fevereiro de 1901. Foi uma escritora brasileira preta, excepcionalmente talentosa e com vasto trabalho em poesia. Sofreu desde cedo com mortes de familiares e entes queridos, mas mesmo assim fez a publicação de seu livro O Horto e se destaca, segundo Luís da Câmara Cascudo, como "a maior poetisa mística do Brasil".


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1891

Laura da Fonseca e Silva

Laura da Fonseca e Silva em 28 de agosto de 1891. Sua vida muda de rumo e sua poesia muda de tom quando, no início da década de 1920, tornou-se uma das primeiras agitadoras comunistas brasileiras, ajudando a editar o jornal "A Classe Operária". Presa e agredida várias vezes pela polícia, acabou sendo expulsa do país juntamente com sua família após a Revolução de 1930. Exilou-se na União Soviética onde trabalhou na rádio de Moscou e contribuiu lutando no movimento de resistência às tropas nazistas que ocuparam aquele país em junho de 1941.


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1893

Gilka Machado

Gilka Machado nasceu no Rio de Janeiro, 12 de março de 1893 e faleceu em 11 de dezembro de 1980. Foi uma poeta brasileira e seu trabalho predominantemente simbolista. Gilka ficou conhecida como uma das primeiras mulheres a escrever poesia erótica no Brasil; também foi uma das fundadoras do Partido Republicano Feminino (em 1910), que defendia o direito das mulheres ao voto, atuando no mesmo também como tesoureira. Recebeu prêmios como "A maior poetisa do Brasil" (1933 - Revista O Malho - Rio de Janeiro) e o Prêmio Machado de Assis (1979 - Academia Brasileira de Letras).


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1901

Henriqueta Lisboa

Henriqueta Lisboa foi uma poetisa mineira e a primeira mulher eleita membro da Academia Mineira de Letras em 1963, que nasceu em 15 de julho de 1901 e faleceu em 9 de outubro de 1985. Em 1984, recebeu o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras por suas produções. Poeta sensível, considerada um dos grandes nomes da lírica modernista pela crítica especializada, mantendo-se atuante em diálogos com os escritores e intelectuais de sua geração e conquistou muitos leitores ilustres durante sua vida, dentre eles Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Gabriela Mistral.


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1901

Cecília Meireles

Cecília Meireles foi uma escritora, jornalista, pintora e professora carioca, além de uma das maiores e melhores poetisas brasileiras, que nasceu em 7 de novembro de 1901, e faleceu em 9 de novembro de 1964. Nunca conheceu o pai, devido à morte dele três meses antes de seu nacimento; e sua mãe morreu quando ela tinha apenas três anos. Desta forma, foi criada pela sua avó, e recebeu uma educação religiosa. Desde os 9 anos de idade, Cecília Meireles escrevia poesias. Publicou sua primeira obra, "Espectros", em 1919. Chegou a casar com o pintor Fernando Correa Dias, mas ele cometeu suicício em 1935. Mesmo passando por tantas dificuldades, ela alcançou diversas conquistas, como os Prêmios Jabuti, Machado de Assis, e Olavo Bilac, além de fundar a primeira Biblioteca Infantil do Brasil.


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1911

Dinah Silveira de Queiroz

Dinah Silveira de Queiroz, romancista, contista e cronista paulistana, nasceu 9 de novembro de 1911, e faleceu em 27 de novembro de 1982. Sua estreia em livro se deu em 1939 com o premiado romance Floradas na Serra, que teve enorme êxito entre os leitores. Também trabalhou com ficções, narrativa fantástica e crônicas. Em comemoração aos quatrocentos anos da fundação de São Paulo, Diná publicou em 1954 o romance A Muralha. Este e Floradas na Serra tornaram-se seus trabalhos mais conhecidos pelas numerosas adaptações ao cinema e televisão.Foi a segunda mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras e foi laureada com vários prêmios literários como o Prêmio Antônio de Alcântara Machado da Academia Paulista de Letras pelo romance Floradas na Serra; o Prêmio Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras pelo volume de contos As Noites do Morro do Encanto (1957); o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra, sendo a primeira mulher a receber essa premiação pela Academia Brasileira de Letras; e em 1969, o prêmio Prefeitura do Distrito Federal por seu romance Verão dos Infiéis (1968).


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1914

Carolina Maria de Jesus

Carolina de Jesus foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil e é considerada uma das mais importantes escritoras do país. Nasceu em Minas Gerais em 14 de março de 1914 e faleceu em 13 de fevereiro de 1977. A autora viveu boa parte de sua vida na favela do Canindé, na Zona Norte de São Paulo, sustentando a si mesma e seus três filhos como catadora de papéis. Em 1958, tem seu diário publicado sob o nome Quarto de Despejo, e fez tanto sucesso que chegou a ser traduzido para catorze línguas. Carolina de Jesus era também compositora e poetisa. Sua obra permanece objeto de diversos estudos, tanto no Brasil quanto no exterior.


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1923

Lygia Fagundes Telles

Lygia Fagundes da Silva Telles nasceu em 19 de abril de 1923. É conhecida como "a dama da literatura brasileira" e "a maior escritora brasileira viva", considerada por acadêmicos, críticos e leitores uma das mais importantes e notáveis escritoras brasileiras do século XX e da história da literatura brasileira. Além de advogada, romancista e contista, ela tem grande representação no pós-modernismo, e suas obras retratam temas clássicos e universais como a morte, o amor, o medo e a loucura, além da fantasia. Recebeu inúmeros prêmios literários, além de diversas honrarias, dentre elas há: a Medalha Mário de Andrade; Medalha Mérito Cívico e Cultural, da Sociedade Brasileira de Heráldica de São Paulo; Medalha do Grande Prêmio Literário de Cannes, na categoria Contos; Medalha do Prêmio Imperatriz Leopoldina, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; título Personalidade Literária do Ano de 1987, conferido pela Câmara Brasileira do Livro; medalha Ordre des Arts et des Lettres, do Ministério da Cultura da França (1998) e Ordem al Mérito Docente y Cultural Gabriela Mistral, do governo do Chile e com título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Brasília (UnB).


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1935

Adélia Prado

Adélia Prado nasceu em 13 de dezembro de 1935. É uma poetisa, professora, filósofa e contista mineira. Sua obra retrata o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico,uma das características de seu estilo único.Em 1976, enviou o manuscrito de Bagagem para Affonso Romano de Sant'Anna, que assinava uma coluna de crítica literária no Jornal do Brasil. Admirado, acabou por repassar os manuscritos a Carlos Drummond de Andrade, que incentivou a publicação do livro pela Editora Imago em artigo do mesmo periódico.Professora por formação, ela exerceu o magistério durante 24 anos, até que a carreira de escritora tornou-se a atividade central. Em termos de literatura brasileira, o surgimento da escritora representou a revalorização do feminino nas letras e da mulher como ser pensante, tendo-se em conta que Adélia incorpora os papéis de intelectual e de mãe, esposa e dona-de-casa.


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1955

Eloí Elisabete Bocheco

Escritora divulgadora de literatura e literatura infantil, nasceu em Santa Catarina em 1955. Conquistou diversos premios acerca de publicações literárias de suas narrativas e também seu trabalho com a tradição oral, como o Prêmio "Boi-de-Mamão" de Melhor Livro Infantil; o Prêmio Literatura Para Todos; e 1º Lugar na terceira edição do Prêmio "Casa de Cultura Mario Quintana", na categoria Literatura Juvenilcom. Apresenta publicações em diversas editoras, além de participar de diversas antologias.


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1958

Vera Lúcia de Oliveira

Vera nasceu em Goiás em 1958. Ainda menina, contratou uma professora para ensiná-la a ler e escrever. Fez tudo escondida da família. Quando chegou a hora de ir para a escola, ela já estava familiarizada com os livros. "É uma paixão que vem da infância", garante. Em Brasília, estudou na Escola Normal e cursou letras na Universidade de Brasília (UnB). O ensino sempre foi uma vocação. Vera deu aulas de português e, sobretudo, de literatura durante 37 anos. Quando se aposentou, começou a escrever e foi aceita na Academia Brasileira de Letras.


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1966

Cristiane Dantas

Cristiane Dantas é uma autora carioca de literatura infantil, escritora e roteirista brasileira. Trabalhou para a Rede Globo na microssérie Terra dos Meninos Pelados e na telenovela Bambuluá, além de redatora do programa Angel Mix. Teve sua estréia na literatura com "Madalena", vencedor da primeira edição do Concurso Literatura para Todos do Ministério da Educação na categoria novela, em 2006.


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???? As autoras Barbara Ganizev Jimenez, Isabel Lima, Luciana V. P. de Mendonça e Sylvia Senny não se apresentam na linha do tempo tanto por não termos o acesso e quantidade de informações necessárias quanto por saber se as informações de fato diziam respeito à essas autoras. Contudo, ressaltamos que suas obras não são menos importantes e merecem serem lidas tanto quanto as outras se interessarem ao leitor.